sábado, 8 de setembro de 2012

Assédio Moral nas Empresas




A violência pode ser praticada por qualquer pessoa, em qualquer lugar e por qualquer razão. Há muito tempo nos deparamos com um tipo "invisível" dela, a violência moral. Ela é geralmente cometida no local de trabalho e pode ser executada por discriminação seja pela diferença de cargos ou seja pela diferença de sexo, podendo evoluir, em alguns casos, até mesmo ao assédio sexual. 

Ana Maria Fonseca Zampieri em um capítulo do livro "Comunicação Interna: A Força das Empresas" define:  "Adubado pela debilitação do respeito por si mesmo e pelo outro como fundamentos da convivência, o assédio moral nas empresas contibui para viver num progressivo desencanto de si mesmo, do outro e da vida." (p.14, 2011). Diante deste cenário cabe a empresa proporcionar aos seus funcionários respaldo para identificar essa situação e se estiverem de fato diante dela fornecer meios para denúncias, ajuda/acompanhamento psicológico e a punição de quem a pratica.

"Assédio moral é sintoma de que há fissuras na gestão da identidade, lacunas nos compromissos da organização, ausência de alinhamento entre o que afirma ser, o que faz e os impactos que provoca." (Apud, Migliori, 2011, p.96). Se o assédio é  considerado um sintoma que faz parte da identidade da empresa cabe a ela criar ações contra esse tipo de violência, sendo que essas ações devem ir além das regras de ética e de compliance que seguem.

Canais de disque denúncia e palestras de orientação são exemplos de alternativas para dar aos funcionários diretrizes. Quando a organização toma a frente, encara e combate este sintoma desde sua raiz, ela possibilita que o local de trabalho entre em harmonia e consequentemente encontre uma melhor qualidade na produção e prestação de serviços dos funcionários, pode diminuir o fluxo de rotatividade deles na empresa influenciando até mesmo na qualidade de vida, "Lidar com resultados e repercussões sob a ótica econômica, ambiental, social, cultural, e todas as demais esferas relevantes para os negócios e seus stakeholders."(Apud, Migliori, 2011, p.96). 

Bibliografia:
 Comunicação Interna: A Força das Empresas, Volume 5, São Paulo, ABERJE Editorial, 2011.

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