sábado, 7 de abril de 2012

Como estruturar a Comunicação Interna em 4, 3, 2, 1...

Parte 1







Agora que vocês já sabem  um pouco mais sobre o que é a comunicação interna e qual a importância da sua atuação em uma organização, resta esclarecermos uma dúvida: como funciona, na prática, a estruturação da área e da política de comunicação interna?


Não existe uma receita de bolo ou regra certa a ser seguida. Cada organização possui as suas particularidades e lidam de formas diferentes com os seus stakeholders. Independente disso, é importante saber como aprimorar a política de comunicação interna ou como implementá-la corretamente, caso a empresa ainda não a possua.


O esquema abaixo o ajudará a entender um pouco mais o passo a passo de como estruturar a comunicação interna dentro das organizações. São 4 passos a serem seguidos:
  • Passo 1: Fazer com que a liderança entenda a importância da comunicação interna;
  • Passo 2: Diagnosticar os meios de comunicação existentes;
  • Passo 3: Dar início ao planejamento de comunicação interna;
  • Passo 4: Implementar veículos, ferramentas e campanhas de comunicação apropriadas para a organização.
Passo 1:  Fazer com que a liderança entenda a importância da comunicação interna.


Um dos princípios das Relações Públicas é a Educação. Todas as ações de Relações Públicas devem ter um aspecto educativo e elucidativo, ou seja, propor trabalhos que modifiquem comportamentos, que reavaliem conceitos, que promovam uma boa imagem, mas que, acima de tudo, conduzam as potencialidades da empresa e de seus públicos. É a partir deste princípio que se devem apresentar as Relações Públicas para a alta gestão, como uma área essencial para a empresa, destacando as vantagens e os resultados a serem alcançados a curto, médio e longo prazo.
É importante que a liderança entenda esses highlights da comunicação interna, tendo em vista que eles auxiliam na consolidação da cultura organizacional e dos valores da empresa, de modo que atuam nos estados de motivação, engajamento, criatividade e aumento da produtividade de cada colaborador. Além disso, deve-se especificar que as ações de comunicação interna, na maioria das vezes, requerem um custo benefício para que sejam executas e nem sempre trazem resultados imediatos, por tratar-se de um processo contínuo.


Após feita a “educação” da liderança, seguimos para o Passo 2: Diagnosticar os meios de comunicação existentes.







Mesmo que a empresa não possua uma política de comunicação interna estruturada, há uma dinâmica de comunicação que satisfaz as necessidades pontuais, como por exemplo, o diálogo por email, as conversas paralelas nos corredores, durante as pausas e etc. Aprimorar esse processo de comunicação fará com que os rumores e boatos sejam evitados além de melhorar o clima organizacional.



Antes de qualquer iniciativa, é veementemente indispensável a aplicação de uma pesquisa para verificar a percepção dos colaboradores e a real situação da organização em relação a diversos aspectos, dentre eles: eficácia da comunicação com a liderança e  comunicação lateral; eficácia dos veículos e ferramentas de comunicação existentes; avaliação do grau de envolvimento dos funcionários em campanhas e projetos; entre outras questões que ajudarão, posteriormente, a identificar os pontos fortes e fracos da comunicação interna.


 Agora você já sabe os primeiros passos para dar início à estruturação da comunicação interna dentro de uma organização. Para saber mais sobre esse processo, basta continuar acessando o Blog Veículos & Campanhas para ficar expert no assunto!

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